segunda-feira, 8 de julho de 2013

Pêgo do Inferno




Quando há 40 anos o visitava com frequência, a única ameaça era o dono do pomar que tínhamos de atravessar à socapa para chegar ao Paraíso.
Nos anos 90 quando lá voltei percebi, pela conduta e falta de respeito à natureza das pessoas que lá encontrei  que a preservação deste local estava em risco.
 Há precisamente um ano, ouvia de coração apertado que estava a arder um dos mais belos recantos do meu Algarve.
 Hoje voltei e tal como receava, deparei-me com um local devastado pela falta de civismo.
 A água continua a jorrar e  a cair  límpida no Pêgo mas o Inferno que lhe dá nome rodeia a sua envolvente.
Fiquei triste e sem vontade  de regressar.
Quero apagar da memória o que hoje vi e guardar a imagem que descobri ainda adolescente.






















2 comentários:

  1. Entristece-me ver a ignorância e falta de respeito e de civismo que existe no nosso país.
    Há 2 anos estive de férias na figueira perto de vila do bispo e fiquei pasmada com um casal de ingleses que, no seu passeio matinal, recolhiam todo a lixo que encontravam pelos caminhos.
    Nós, portugueses, ainda temos muito que caminhar...

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  2. É verdade Ana, também não compreendo como as pessoas são capazes de frequentar estes sítios e deixa-los pior de que encontraram, supostamente seriam amantes da natureza !!!

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