Novas encomendas de Natal

Depois dos sacos e das bolsas de alfazema que viajaram para Londres, chegou mais uma encomenda para o próximo Natal.

Marcadores para livros e sacos para sapatos.

Quando comecei nestas andanças das costuras uma das primeiras coisas que fiz, foi sacos para guardar sapatos quando se viaja. Fiz alguns e ofereci.

Agora passados quase 2 anos, umas das presenteadas resolveu encomendar-me 5 sacos para oferecer pelo Natal a umas amigas.

Pediu-me que fossem feitos de tecido resistente semelhante ao que lhe tinha dado, para não se rasgarem com os saltos. O saco que lhe tinha oferecido era simples num gorgorão de xadrez.

Desta vez resolvi ter um pouco mais de trabalho e apliquei um sapato em cada saco.




A maioria das minhas amigas e eu própria somos leitoras compulsivas, daí que me tenha lembrado de fazer uns marcadores para livros. Há tempos agarrei nuns restos de tecido e em galão cosi-os, fiz uns marcadores e ofereci-lhes.
A mesma que me encomendou os sacos para sapatos, achou-os tão engraçados que resolveu encomendar-me uns quantos para juntar aos sacos e oferecer às amigas no próximo Natal.




Desabafo:
Há coisas que parecem ser demasiado simples de fazer mas enganam. Foi o caso destes marcadores. Cortei o tecido, cosi os galões, entretelei, cosi virei e voltei a coser. Uma "trabalheira" para uma coisinha tão simples!

A Jovévinha ginasta

A João gostou imenso das minhas t shirts, em especial das Jovévinhas e pediu-me uma para a filha usar na ginástica.



Desta vez resolvi fazer um esboço, isto porque a postura da "piquena" deveria ser mais artística.


Espero que a Sara goste e que a transpire bastante.



Na manga cosi um pouco de galão e apliquei um botão em forma de flor.

Sanefa

Há meses que estava para ser feita, mas só agora consegui.
A tábua foi reaproveitada da sanefa anterior, 1º agrafei o dracalon dobrado em 4, de seguida o tecido e finalmente foi pendurado. Todo o processo não demorou 1h e teve a ajuda do prf. pardal, claro!




Uma outra perspectiva, com o maior dorminhoco cá de casa, o Sushi.

A caixa do tesouro

As grandes limpezas e arrumações têm destas coisas, descobrem-se tesouros onde menos se espera.

Apesar de só agora lhes dar forma, sempre gostei de tecidos, sempre que sobrava uns restos das várias decorações que fiz, guardava-os para um dia os reutilizar.

Resolvi dar uma volta, das grandes, no meu roupeiro dispensa, e surpresa das surpresas, uma caixa cheia de tecidos.

Na 1ª foto pode ver-se um linho inglês que usei para estofar um sofá, um outro linho que foi de uma saia minha há séculos, e ainda um chintz que sobrou das cortinas do quarto de recém- nascida da R.



Nesta foto o tecido vermelho de flores, em 1º plano, e o beije com riscas e flores são dois taleigos ou bolsas, super antigas e que pertenceram à minha avó isto quer dizer que devem ter mais de 60 anos, não os vou desmanchar seria crime.

Ainda se consegue ver um tecido de riscas vermelho e azul com arabescos dourados que serviu para fazer um magnífico figurino " Xica da Silva" para a Raquel se mascarar no Carnaval de 99.



Nesta, vê-se uma chita de Alcobaça com a qual fiz há anos a colcha e cortinas para o meu quarto. O xadrez rosa tem exactamente 27 anos e foi um dos vestidos que usei na gravidez do T. O xadrez azul e amarelo fez parte de uma outra decoração do quarto da R.

Preto

Lembram-se deste móvel?
Falei dele há dias, e dizia que o ia colocar tendo por trás uma parede pintada de uma cor bem arrojada.




Cá está ele no novo "poiso".




Pois é!
Uma parede preta.

Deviam ter visto a cara do pintor quando lhe disse que queria a parede preta. Não foi o único a ficar de boca aberta, a maioria das pessoas com quem comentei o assunto ficaram um pouco arrepiadas, mas também houve quem ficasse curioso.


Quando pintei esta tela coloquei-a logo neste sítio, mas sem moldura.
A moldura é " prata velha" e custou-me os olhos da cara, mas acho que valeu a pena. Ainda pensei pintar o móvel de prateado mas desisti. Estou farta de pintar, limpar e de arrumar tralhas.
Hoje foi o "Dia do Parafuso" em cada porta aparafusei 9 parafusos de 3 tamanhos diferentes. Ufa!!!

Esconder

No meio das arrumações ainda me dá para tirar fotos.

Sabem o que isto é?



Claro um escadote com "casaco".



Não sou maluca ao ponto de pensar que o dito se constipa, e até acho que são objectos interessantes. Adorava ter espaço para ter um de madeira daqueles que se usam nas bibliotecas, para ser usado quando quero tirar os livros que tenho junto ao tecto, sim! porque cá em casa há livros até ao tecto.

O que acontece é que normalmente os escadotes vão ficando cheios de tinta e "porcos", e eu preferi esconder o meu. Até porque o guardo junto à tábua de passar a ferro.




Este projecto é muito, muito antigo foi feito com um tecido de umas cortinas velhas e de tanto ser lavado já não tapa as "patinhas do" dito, he!he!

Recuperar II

Apesar de já andar a "blogar" desde Fevereiro, ainda não me habituei a fotografar a maioria das coisas que faço. Nesta fase atribulada em que a casa ainda cheira a tinta e as coisas insistem em andar fora do sítio, dava-me jeito ter umas fotos para ilustrar o blog e poder dizer qualquer coisa, isto para não defraudar quem me visita.

Como não tinha fotos nem trabalho nenhum para mostrar, lembrei-me fotografar um "desenrrascanço" de última hora.

Uma coisa que me chateia é pensar em vestir determinada "vestimenta" e depois por qualquer motivo não poder fazê-lo.

Há dias para ir assistir a um Conserto dos Iris tinha determinado vestir uma túnica de seda que tem um padrão e umas cores lindas, liguei o ferro para passá-lo, como estava cheia de pressa saiu asneira.



Conseguem ver as marcas da base do ferro?
Pois .... derreteu!
O ferro estava demasiado quente e queimei o vestido.
Fui ao roupeiro à procura de alternativa mas como sou de ideias fixas, não desisti de levá-lo.
Abri o armário dos "trapos" agarrei em dois pedaços de tafetá verde e lilás , agarrei na agulha e na linha e fiz um frufru, cosi-o directamente no vestido e lá fui ouvir os meus amigos dos Iris num espectáculo fantástico.



Espero fazer um com mais cuidado e com cores mais condizentes.
Não joguem fora peças de que gostem e que tenham sofrido algum acidente, há sempre solução.

N.B. Se carregarem na palavra Íris vão directamente ao site deles, ele abre com a capa do próximo CD que é da autoria da minha filha.

Recuperar

Como avisei, ando em "bolanas" com a minha casa. Há 23anos atrás, as modas ditavam que os puxadores das portas fossem de latão dourado, hoje a opção seria aço escovado.

Ainda pensei em substituí- los, mas rapidamente mudei de ideia. Para além dos custos, a madeira das portas já está vincada dos espelhos , e difícil seria, arranjar uns novos que tapassem os vincos. Lixar as portas até ao "osso" estava fora de questão.

Solução: poli-los até voltarem a estar dourados, aplicar verniz transparente para que se conservem durante mais tempo.




A primeira empreitada já está, são 8 portas o que quer dizer 16 puxadores ,16 espelhos grandes e 16 espelhos mais pequenos, os respectivos parafusos são novos, pois a minha paciência ainda tem limites.

Ainda limpei os 4 puxadores de um dos roupeiros mais 4 espelhos.



Agora e contra a vontade do Jorge o meu pintor de eleição vou montá-los e só depois aplicarei o verniz.

Acho que no fim vamos ter de andar de óculos escuros por causa do brilho.

Antes e depois

Habitualmente nesta data já estaria de regresso a casa. Contudo as pinturas da casa atrasaram-se e ainda estou pela praia.
Já regressaram todos às suas casas da cidade, os mais velhos aos empregos, os mais novos à escola, são poucos os resistentes.

Depois da confusão de Julho e Agosto, onde os visitantes se degladiam para estacionar o carro, às filas para entrar e sair da ilha, agora estamos no paraíso, a praia está deserta, até os meus gatos brincam tranquilamente na rua.
Hoje convidei uns amigos do Tiago, Eslovenos e Austríacos para virem cá jantar, chovia e trovejava bastante, foi giro.

Ando a fazer várias coisas ao mesmo tempo, limpar pó, lavar tapetes e cortinas, arrumar tralhas, mas ainda tenho tempo para inventar.

Era minha intenção dar-lhes conta destes afazeres depois de tudo acabado, mas como referi, as pinturas atrasaram-se e ainda não consegui ter o enquadramento final,e como não quero estar muito tempo sem dar notícias cá vai.



Há uns anos atrás fiquei com este móvel por achar piada à sua forma, veio de casa dos pais do Nuno N.. Tem servido de estante para livros, já andou de poiso em poiso lá em casa.



A madeira não é nada de especial mas gostei mesmo da forma, o verniz já estava estalado, e derramei um frasco de purificador de ar em cima do " desgraçado" dando cabo do resto.

Como resolvi pintar a parede onde está encostado, de uma cor bastante arrojada, resolvi pinta-lo de branco, por enquanto, porque há outra ideia no ar, veremos se fica assim ou se " morre" noutra cor.

Primeiro lixei-o todo, depois apliquei aparelho, desta vez deixei as tintas celulósicas de parte e usei tintas acrílicas para madeira, é muito mais fácil trabalhar, seca rapidamente, não deixa cheiro e lavar os pincéis deixou de ser um "pincel".



Depois do aparelho seco apliquei a tinta, igualmente acrílica. Usei pincel para as juntas e nas partes lisas o rolo.



Assim que o móvel estiver no sitio mostrar-lhes-ei, como vai ficar enquadrado, poderão verificar que a cor tinha mesmo que mudar.

A sacola da Sónia

Há alturas em que me apetece atirar a máquina de costura à Ria. Ontem foi um desses dias.

A Sónia escolheu este tecido da designer Linda Svensson e pediu-me para lhe fazer uma sacola com 30x28cm e a alça com 97 cm para poder traçar. Deixou ao meu critério qualquer acrescento à mesma.

Como tinha mais tecidos desta colecção, resolvi colocar dois bolsos um exterior e um interior. Apliquei um fecho magnético para fechar e forrei-a com Terilene branco .



Todo o processo correu normalmente até coser a alça. Como de habitual cosi do avesso e virei usando um pauzinho chinês, sim daqueles com que comemos o shushi ou o pato à Pequim.

O tecido é bastante grosso, quase uma lona, foi uma luta para virar a dita alça, a força foi tanta que se descoseu um pouco.

Tinha duas alternativas: voltar a virá-la ou dar um pesponto, optei pela segunda. Aqui a "porca torceu o rabo", gastei um carro de linhas e o pesponto ficou uma "bosta".

De 5 em 5cm a linha partia-se, aumentei a tenção da máquina reli o manual de instruções da mesma para ver se descobria onde estava o erro, perdi 1h a coser a dita alça e foi por pouco que não atirei a máquina à Ria.

Assim que acabei guardei-a e ali está desprezada a um canto e nem tão cedo lhe pego, estou fula. Vou dedicar-me a outra empreitada, tem a ver com LUZ...

Darei notícias desta nova experiência.

Encomenda terminada

O avião parte sábado ao final da tarde.Entre as mil e uma coisas que tenho feito, consegui acabar a encomenda de: 7 Tote Bags , 1 saco de dimensões generosas e as 10 bolsas de alfazema.




Estes sacos servirão de transporte a pequenas compras de supermercado, evitando o uso de sacos de plástico.
São presentes que a Leninha irá dar às amigas no próximo Natal, mais uma vez o destino é o reino de sua Majestade.



O tecido que usei é um algodão que inicialmente tinha várias coordenadas , foi usado na decoração do quarto da Margarida C. há bastantes anos.
Do padrão das riscas só restou uma tira que emendei para fazer um bolso exterior, penso que também havia um só com flores, do qual nada restou, do padrão simétrico com que fiz o saco ainda tenho algum tecido.
Acabei por forrar os sacos com um tecido de algodão de flores "miudinhas" para dar mais consistência ao saco, visto que o tecidos não são muito grossos.
Espero que as amigas da Leninha façam sucesso nos mercados ingleses e que gostem.
Eu gostei de os fazer.

Obrigado Nazaré por me teres oferecido estes restos.

O saco da Lina

Este saco é mais uma reutilização, quanto a mim bem sucedida, de tecidos.
Ao linho beije liso, resto das cortinas aqui da praia, juntei outro linho riscado em tons de azul e beije, este também um resto, de umas almofadas da Quinta dos Alqueives.




Forrei-o com um algodão de flores beijes e azuis. Para dar o tal toque, e a pedido da Lina, fiz uma flor com uma seda que restou de um vestido da minha mãe.

Gostei bastante do resultado. Este também está incluído no lote das muitas encomendas que vão viajar até Londres.

Bolsas de alfazema da Provença

Foram dez, as bolsas de alfazema que a Lena me encomendou para presentear algumas amigas no próximo Natal. Diferentes entre si podendo ser iguais duas a duas.

Em vez de as fazer iguais optei por coordenar duas a duas, a alfazema veio da Provença, onde o seu aroma pairava no ar .





Um botão e um laçarote de cetim, tornam uns simples quadrados de tecido, numa almofadinha fofa.
Mais uma encomenda que viajará para terras de sua Majestade.

Tshirt para o Jamel

Depois de Lagos o destino favorito das minhas Tshirts é a Capital do reino de sua Majestade, Londres.

Mais um barquinho que vai velejar no Tamisa.




O Jamel é neto de uma amiga de infância, tem dois anos mas é um matulão, daí e porque estamos no fim do verão, fi-la grande para dar para o ano que vem.
Desta vez apliquei uns peixinhos de madeira, um leme e uns peixinhos de feltro com enchimento, um na manga outro junto à bainha, que tapa um bicharoco que vem na tshirt.



Tenho a certeza que a Lina quando o neto a for visitar, se vai lembrar da praia e das férias de verão.

O saco da madrinha

Este tecido da designer Linda Svensson está comprado há muito. Esperava uma cliente especial.

Vai para as margens do Tamisa e de certeza passear-se por Richmond Park.

Agora, estou vendo que fica lindamente com o meu vestido