Quando o carteiro toca à porta normalmente é sinal de contas para pagar.
Mas hoje.....trouxe-me Mimos. E que Mimos.
Não a conheço pessoalmente mas tive a sorte de a ter descoberto assim que comecei a navegar na net. Conheço o seu trabalho através do blog, do Flickr e mais recentemente do facebook onde temos trocado conversas a maioria delas sobre o apetite voraz da "piquena".
Há dias quando me pediu a morada desconfiei que ia receber alguma surpresa e hoje ela chegou e cheia de pormenores deliciosos.
Começa logo na etiqueta do remetente na caixa dos CTT, onde a família Mateus-Évora se faz representar na sua totalidade.
O cartão lindo, onde as lãs que acompanham a Zélia para todo o lado estão presentes, continha palavras simples mas cheias de carinho que me deixaram de lágrima no olho.
De baixo do cartão, botões vintage, para juntar à minha colecção,
O cartão pessoal da Zélia, da autoria da Joana Rosa Bragança, uma ilustradora que admiro bastante e de quem já tenho um trabalho na minha pequena galeria, chamou-me logo à atenção, é delicioso e ilustra na perfeição a faceta de "chapeleira" da Zélia.
Reparem no pormenor do papel cheio de bicicletas que embrulhavam uma pega de cozinha colorida e com os borbotos que quero aprender a fazer.
E uma caixa de pastilhas com um design fantástico, simples e delicado ao estilo vintage que me derreteu o coração.
Era tão delicada que fiquei com receio de a abrir mas a vontade era muita. Desabafei no Facebook que me apetecia abri-la mas faltava-me a coragem, como resposta a este desabafo a Zélia respondeu: " olha faz como eu, guardas o papel.... Lá dentro tem uma caixinha que também é gira.... E eu depois arranjo-te mais, inteiras, claro!"
Depois disto não pude resistir e corri a abri-la, fi-lo com muito cuidado para não estragar o papel e poder guardá-lo com o carinho que merece, a caixinha amarela é outra delícia. E claro que provei logo as pastilhas são.....Deliciosas.
Não há palavras que descrevam o que sinto ao ser mimada por quem não conheço pessoalmente.
Estes pequenos gestos e as simples trocas de comentários no facebook são paliativos para mim.
Obrigada Zélia, bem haja.
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