sábado, 22 de dezembro de 2012

Boas Festas a todos Vós



Ás quintas feiras à noite, ponho as linhas e as agulhas de lado e junto-me com um grupo de amigos para vos poder desta forma dar as BOAS FESTAS


http://www.youtube.com/embed/5sCurcQxyqo  ;http://www.youtube.com/embed/jf5Jbn-uB3g;http://www.youtube.com/embed/o8b_GSdNRxY

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

S. José segura o Menino



Este Presépio foi feito com  tecido de capulana para alguém que conhece bem África, e não sendo original ( nunca vi nenhum mas sei que alguém já o fez), desta vez é o S. José que segura o Menino Jesus.

domingo, 16 de dezembro de 2012

mais dois


Este foi feito  a pedido de uma amiga para presentear alguém  que também faz colecção


Este é mais rústico e é para o meu Anjo da Guarda.


sábado, 15 de dezembro de 2012

Filhós



Hoje, para os trabalhadores cá de casa, foi dia de Jantar entre colegas. Como fiquei livre dessa tarefa em vez de aproveitar e descansar, resolvi fazer filhós.
Também tenho direito a  festa no meu local de trabalho não acham? heheheh.
Umas são com açúcar e canela, outras com mel.
São servidos?

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Almofada térmica



Este ano o frio não me larga, ando gelada.
Mesmo em "modo cebola", como costumo dizer quando ando vestida de  camisolas e camisolinhas, casacos e casaquinhos, meias e pantufas,não aqueço.
Só quando me aconchego na  minha almofada térmica consigo aquecer e acreditem não sou a única, cá em casa há quem use duas, heheheh.
As minhas amigas também já não passam sem elas e de vez em quando tenho que fazer mais algumas a seu pedido.
E você? já experimentou?


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Já cheira a Natal....




Não há muitos anos que as decorações de Natal só apareciam nas lojas e nas ruas no final de Novembro princípio de Dezembro. Quando eu o fazia em meados de Novembro, há mais de 25 anos atrás, todos me chamavam apressada.



Os Natais da minha infância e adolescência foram alegres, cheios de luz e cor. A minha mãe decorava todos os cantinhos da nossa casa, com bolas, fitas, estrelas, sinos, Presépio e árvore de Natal. A casa transformava-se e ficava em festa para receber os avós, os tios,  as tias, as primas que vinham, para festejar o Nascimento de Jesus e festejar o aniversário da minha Mãe.




Natal para mim é luz, cor, brilho, família e festa de aniversário. 

 

Ano após ano os  lugares à mesa foram ficando vazios. Quis o destino que a minha Mãe que festejava o seu nascimento no dia de Natal partisse nesse mesmo dia.
O meu Natal ficou muito mais triste.



Se o Natal passou a ser mais triste com a partida da minha mãe, este ano  mais triste será.
Graças à maldita crise que estamos a viver também nós passámos a fazer parte das estatísticas das famílias cujos filhos tiveram de emigrar para arranjar trabalho, e por esse motivo mais um lugar ficará vago na mesa da Consoada.....até quando?


Por todos estes motivos a vontade para decorar a casa não era nenhuma. 
Há semanas que a minha filha dizia: mas o que é que se passa nesta casa este ano? este ano não há Natal cá em casa? Que se passa? eu respondia-lhe que não me apetecia e que estava triste.
Eu estou triste, muito triste é verdade, mas não é justo e ela merece e muito, ter cor, alegria e luz.
E por ela fi-lo de coração apertado é verdade, mas fi-lo.




































E....embora muito mais tarde do que é hábito, cá em casa também já cheira a Natal.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

e....mais um



Desta vez fiz questão que a minha filha participasse na escolha dos tecidos e ela escolheu o da Nossa Sra., os outros foram opção minha. Assim, ao ter participado nesta escolha este Presépio também é um bocadinho  dela o que tem bastante  significado já que é para oferecer a alguém que nos é muito Especial.

Um bom fim de semana, o meu vai ser passado a fazer Presépios.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Um novo Presépio



Os meus Presépios receberam muitos elogios
A MJ ,que mos tinha encomendado, adorou e quem os viu aqui ou no Facebook também gostou muito.
Os comentários deram-me incentivo para continuar a fazê-los. Hoje nasceu mais um, desta vez para oferecer a alguém muito especial. Alguém que me tem apoiado nestas andanças dos tecidos e das agulhas. 
E mais não digo porque é surpresa...será que ela vai suspeitar que é para ela?



domingo, 2 de dezembro de 2012

Presépios





Às 0h do dia 23 de Dezembro de 2011 a M. J. ( ela sabe que eu me deito tarde) ligou-me a pedir que lhe fizesse um Presépio, igual ao que tinha acabado de ver em casa de uma amiga comum e que ela sabia ter sido eu a fazer.
Comecei a rir e perguntei-lhe se ela vinha cá a casa preparar a minha Consoada enquanto eu lhe fazia o Presépio. 
Claro que não o fiz, combinámos que ela me traria os tecidos e eu o faria até aos Reis e nessa altura o ofereceria à irmã que faz colecção tal como esta nossa amiga.
Isso não aconteceu e, desde essa altura, que lhe pergunto se está à espera da véspera do Natal para me dar os tecidos e me pedir que passe a noite de Consoada a fazer o Presépio.


(este foi o Presépio que ofereci no Natal passado à F.A.)



Ontem, ligou-me a dizer que finalmente tinha os tecidos para eu lhe fazer os Presépios. Já não era apenas um, mas dois, um para a irmã outro para ela. lol

Chegou cá a casa com restos de tecidos e fitas e cheia de ideias de como queria que eu os fizesse. Tive que lhe dizer que uma coisa era ela querer, outra era eu querer e outra ainda, era o que eu iria conseguir fazer. Aceitei fazê-los mas pedi-lhe que não tivesse grandes expectativas quanto ao resultado.

A M. J. é uma pessoa de gosto refinado e sabe muito bem o que quer, eu também sou assim, mas uma coisa é querer, outra é fazer, e como estou à vontade com ela porque há muito que nos conhecemos disse-lhe para não inventar muito e avisei-a que não aceitava reclamações, heheheh. Disse-lhe que ia tentar fazer o melhor que soubesse e conseguisse.

Não recebo encomendas porque nunca sei como termina o que começo. Vou cortando, cosendo e as coisas ou ganham forma ou vão para a reciclagem, este conceito nem sempre é fácil de entender por quem nada cose.







Tentei fazer os Presépios de acordo com os pedidos da M. J.
Num deles usando a renda azul para o vestido da Nossa Sra.,colocando como manto um "mini naperon" em croché e usando as fitas douradas. 
O cetim branco deveria ter sido usado no fato do  S. José mas ao passá-lo a ferro verifiquei que não estava em condições (estava manchado), acabei por usar um gorgorão beije. O pouco cetim branco que estava em condições, mal deu para o manto do Menino Jesus ao qual cosi uma rendinha antiga e a fita dourada. O tule azul que vinha para ser usado por baixo da renda da mesma cor tinha sobrado, por isso resolvi fazer também um manto ao S. José e segurá-lo com a fita dourada.
Neste Presépio não fazia sentido colocar um bordão em arame, achei que a madeira seria o ideal, como não vivo no campo, fui aos meus pauzinhos do sushi, parti um  deles e fiz o bordão, e atei-o à cintura do S. José com um cordão de algodão azul escuro, não tinha cordão  de seda se não tê-lo-ia usado.




O Presépio com os tecidos vermelhos era pressuposto ser mais rústico, isto na ideia da M. J.
Os tecidos eram uns restos de bombazine vermelha e uma fazenda de lã fina, em xadrez verde e vermelho. 
Já que tinha usado um naperon de croché para o manto da Nossa Sra. achei que neste Presépio  também devia seguir o mesmo critério, mas a M. J. só me tinha dado um. Depois de pensar como iria resolver esta questão lembrei-me que no meio dos milhões de linhas que arrumei nos últimos dias estava uma roseta em croché, fui resgatá-la e dela nasceu o Manto da Nossa Sra.
O Menino Jesus está envolto no mesmo gorgorão que usei para fazer o fato do S. José do Presépio anterior.
O tule vermelho que serve de manto ao S. José na ideia da M. J. seria o manto para a Nossa Sra, mas acabou por ser o manto do S. José que foi preso com um fio de algodão que entrancei.
Também neste Presépio o Bordão é um pauzinho de sushi e também está atado com um cordão de algodão mas de cor verde a combinar com o xadrez do fato da Nossa Sra.

Um arame serve de suporte para os manter de pé.

Espero que M. J. goste, eu gostei de fazê-los.





Linhas e mais linhas IV


A última caixa para escolher e separar continha....


não 15 caixas/gavetas como disse no 1º post desta saga, mas 19, e ainda  mais 4 caixas maiores.
Desta vez a separação foi mais fácil, o "emaranhado" era menor, mesmo assim ainda tive de separar as meadas inteiras dos diversos cartões de linhas e separar as cores que estavam misturadas.


No final voltei a ter vários sacos cheios de linhas de bordar e....


todas estas meadas, na maioria intactas. Como estiveram muito tempo dobradas dentro daquelas pequenas caixas estão ligeiramente vincadas.


Quando abri o último saco estava exausta e farta de escolher linhas, mas faltava tão pouco e tinha de acabar. Foi o que fiz, a bateria da máquina também estava cansada e por fotografar ficou parte do conteúdo deste último saco.


Neste  último saco  estavam mais algumas meadas completas de Zephirwolle Orchidee e estes cartões que a foto mostra, tinha mais algumas  linhas de croché, linhas de bordar, pequenos restos de tecido  e alguns trabalhos incompletos, um deles com umas flores já bordadas e  muito bonitas, que  tenho pena  não vir  acompanhado do esquema, pois era bem  capaz de arregaçar as mangas e tentar acabá-lo.
Junto, também encontrei vários fracos com missangas, uma caixa cheia de alfinetes outra de agulhas de crochét, dedais, agulhas de bordar, uma fita métrica e várias tesouras, algumas parecem de brincar.

Tenho tudo guardado em caixas, separado em sacos, por cores e qualidades agora há que dar-lhe um Final Feliz.

Estou cansada de tanta linha e tanta cor mas feliz por ter levado a cabo esta empreitada.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Linhas e mais linhas III


 A saga continua. Este é o recheio do 3º saco.


Lá dentro, linhas de croché coloridas


Linhas de croché finíssimas nº 60 e de espessuras mais grossas, como podem ver bastantes novelos estão intactos. ( para ajudar a separar tudo isto tive de recorrer a uma mesa de campismo,lol)


Descobri um tesouro, assim que a vi o coração começou a bater forte. Eu gosto de coisas vintage  e se   logo me apaixonei pela caixa ....


quando a abri fiquei muito feliz por lá dentro estarem carrinhos de linha de madeira quase intactos.


Mais um tesouro. Linha "Carta" da Coats & Clark, Lda, com a respectiva cinta e uma embalagem de linha "Cabra", ambas vintage.


E...claro linhas de coser, casear ,em seda, etc, etc.
Estas foram directamente para junto da minha já grande colecção, também ela herdada da minha mãe na sua maioria.


Também no meio destas linhas encontrei estas amostras.


Esta é a a caixa que irei arrumar assim que acabar de publicar este post.
Para além dela ainda há mais dois sacos por abrir.

continua......

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Linhas e mais linhas II


Levei quase um ano até me decidir abrir os sacos e ver o seu conteúdo agora não consigo parar.
Neste post vão poder ver o que descobri no 2º saco que abri. Como podem ver o emaranhado é semelhante ao do anterior.



No meio de toda esta confusão de linhas  aparecem coisas curiosas como estas pequeníssimas amostras feitas com linha finíssima, que me fizeram recuar à infância.
Cresci vendo a minha avó a fazer croché, actividade que iniciou como fonte de rendimento quando  apanhar malhas de meias  deixou de "render" à medida que as meias se tornaram mais baratas, isto  numa altura em que não havia pensões de reforma.
Lembro-me muito bem dela fazer naperons com esta linha super fina, e lembro-me que usava uma dedeira para que a agulha, cuja barbela era também ela muito fina, não lhe furasse os dedos.
E também me lembro que à custa de muito esforçar os olhos com estes trabalhos acabou por ter de ser operada às cataratas.
A minha mãe também fazia bastante croché mas era por prazer e uso próprio, eu nunca quis aprender. Agora, arrependo-me e muito de não o ter feito com quem sabia e tratava esta arte por tu. Por um lado ainda bem pois os meus olhos também não gostam muito e a graduação que tenho já é bastante alta.




Novelos intactos de linha "Mercer Crochet 100 e 60", linhas "Âncora" de espessuras várias, meadas de linha, enfim, uma panóplia de espessuras em tons branco e beije.



O conteúdo destes sacos levam-me a pensar que a sua proprietária tinha preocupação em arrumá-los por tons, pena que só estes sobreviveram arrumados. Se todo o conteúdos dos muitos sacos que herdei assim estivessem, esta minha tarefa seria muito mais fácil.



Estas fotos mostram um artigo que desconhecia, são meadas de fio 100% lã da marca Zephirwolle Orchidee de origem alemã e,  tanto quanto consegui descobrir  numa breve pesquisa no google e  com a ajuda da Isabel Freire, servem para bordar tapeçaria em lã. Tanto quanto percebemos já não se fabricam e são um verdadeiro artigo Vintage.
Há medida que no meio da confusão de linhas e lãs iam surgindo os cartões com a lã, devidamente numerados, separava-os para uma bandeja.



Depois separei-os por cores.



e seguindo o mesmo critério do dia anterior com o fio de algodão, separei-os por sacos.
Só que há medida que ia fazendo esta separação fui descobrindo meadas completas de todas as cores e tons a maioria delas com a cinta original. As que não tinham cinta e estavam um pouco desenroladas voltei a enrolar.



Roxos, bordeaux, rosas, laranjas e amarelos


Roxos, liláses, rosas fuxia, e rosas claros.


Azuis, castanhos,cinzas e verdes.
Ao todo são 163 ( salvo erro) meadas completas.


Aguardem pelos próximos capítulos porque como diz o ditado: "A procissão ainda vai no Adro", pois ainda tenho mais 3 sacos e uma enorme caixa cheia com este tipo de materiais.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Linhas, linhas e mais linhas



Já nem sei há quanto tempo tinha esta tarefa adiada mas, seguramente há quase um ano.
Quando os nossos amigos sabem que gostamos de trabalhos manuais vêem em nós potenciais consumidores de artigos que lhes vão parar às mãos e não sabem que uso lhes dar, e em vez de os jogarem fora oferecem-nos.
Foi o que aconteceu a este amontoado de linhas que vêem nas fotos.
A Sra. a quem pertenceram, bordava lindamente Goblain / Meio Ponto. Quando faleceu e a casa foi desmanchada, acabei por herdar linhas e mais linhas. Foram vários os sacos que uma das suas filhas me deu, dentro de alguns deles  percebi logo que havia linhas de croché e essas, tratei de as dar à minha sogra, porque croché ainda só sei fazer os quadrados de lã




Fiquei com outros que por estarem fechados não dava para ver que tipo de linhas continham. 
Só hoje quando abri um deles e o despejei, literalmente, em cima da mesa me apercebi que linhas são e a que fim se destinam.
No meio do desespero que é desmanchar a casa de família todas estas linhas foram atiradas para dentro de sacos de plástico acabando por se emaranharem todas.




Foi uma tarefa que fiz pensando sempre que a sua anterior proprietária haveria de gostar de as ver de novo arrumadas e prontas a serem usadas.




No meio de toda esta  confusão de linhas descobri muitas meadas completamente intactas, algumas delas ainda nas caixas de origem.




As meadas completas juntei-as em caixas.




As outras que  estavam enroladas em pedaços de cartão, com o respectivo nº de tinto registado, separei-as por cores e guardei-as  dentro de sacos de celofane transparente  e para já estão dentro duma caixa grande de cartão.
Esta 1ª fase ficou concluída, mas.....






































...como podem ver por esta  última foto,  ainda tenho algum trabalho a fazer, tenho  15 destas gavetas cheias de linhas para separar por cores e arrumar e penso que há  mais alguns sacos de plástico para abrir. ( como não os tenho em casa não sei exactamente o que ainda irei descobrir).

E agora?  o  que faço as estas  linhas se não bordo Goblain?