sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011




Feliz Ano Novo a todos os que têm vindo cá espreitar.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Saldos / Crise


Como estamos na semana entre festas nada tenho feito que possa mostrar, por isso apetece-me tecer algumas considerações.
Há meses que não se ouve falar noutra coisa se não na palavra crise, como em tudo o resto quando se banaliza alguma coisa esta perde o interesse e deixa-se de se levar a sério.

De tanto se falar em crise, desemprego, miséria, redução de ordenados, aumentos de impostos etc, parece-me que os portugueses na sua maioria se fartaram, deixaram de acreditar e não estão a levar nada a sério estas notícias. Isto porque se antes do Natal se gastou mais do que no ano passado, agora em plena época de saldos parece não haver crise nenhuma a constatar pelo de pessoas que andam pelos centros comerciais.

Hoje fui, como de habitual, comprar a Visão ao Fórum Algarve e ainda a meio do caminho tive de fazer um desvio porque a fila de trânsito para lá chegar era enorme. O parque de estacionamento estava completamente cheio tive de esperar para arranjar lugar, e lá dentro parecia que tinha saído o euromilhões a toda a gente. As lojas tinham filas nas caixas e toda a gente andava carregada de sacos.

Esta situação deixa-me baralhada, será que estas pessoas não percebem que a situação que se está a viver é crítica e que os tempos próximos vão doer a valer? Aproveitar agora antes do aumento do IVA é a desculpa mais ouvida, mas será que não se está a consumir mais do que o necessário? Será que nesta euforia não se compra o que não faz falta, será que não seria melhor poupar um pouca para compensar os tempos difíceis que se avizinham?

Tenho receio que quando o dinheiro faltar para a boca os trapos que agora se andam a comprar em excesso não lhes matem a fome.

domingo, 26 de dezembro de 2010

O Bolo do Natal



Tinha o Pai Natal, azevinho, estrelas, um boneco de neve com bigode, 1 cogumelo, 1 coração sorridente, 1 rena, 1bola, 1 presente, 1 lolipop, etc, o Bolo de Natal cá de casa.







Quando visitei o Stand da isto-faz-se, para comprar os cortadores de bolachas encontrei lá uma parafernália de coisas que nem se quer imaginava que existissem , uma delas as massas de açúcar coloridas.
Assim que recebi o telefonema da minha prima dizendo que viria visitar-me no dia de Natal achei que as massas de açúcar coloridas seriam uma aposta fantástica para entreter os meus primitos pequeninos, voltei ao Stand comprei massa branca, vermelha e verde as cores do Natal. A seguir ao almoço propus ao Rodrigo de 7 anos e à Leonor de 5 usarem as massas, os cortadores e acabarem de decorar o bolo de Natal, a eles juntou-se a minha filhota que não resistiu à brincadeira.





Foi um aposta ganha, estiveram super divertidos. As consolas de jogos que os acompanharam desde casa e o Magalhães que a Leonor rouba ao irmão para jogar foram esquecidos e manuseando a massa com se de plasticina se tratasse foram nascendo inúmeras figuras características desta época.




E o Bolo que eu tinha feito e tentado decorar de véspera, ficou muito mais criativo.




Também eu quis brincar com estas massas mas a escultura não é o meu forte e isto tem técnica e ciência.






sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal


A todos que por aqui passam um Feliz Natal.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Empanadilhas


As empanadilhas são o doce Natalício com presença assídua nas mesas algarvias na minha família quem as fazia com mestria era a tia Cândida.
A farinha e o fermento comprava a tia Bia na Panificação onde trabalhava, já a trazia pesada pois lá em casa não havia balança, a manteiga, a canela, a banha e o açúcar eram comprados avulso e pesados da mercearia do Sr.Guerreiro, as batatas doce eram sempre de Aljezur e compradas na praça, bem como as laranjas, a aguardente era o meu avô e mais tarde o meu pai que arranjava.

No dia 23 de manhã a tia Cândida cozia as batatas que ralava no passe-vite depois de cozidas e que levava ao fogo com o açúcar e a canela para obter o recheio que aguardava até à noite altura em que se fazia a massa.





Num alguidar de barro enorme deitava-se a farinha, com a ponta dos dedos desfazia-se o fermento de padeiro, juntava-se a banha e a manteiga ambas à temperatura ambiente, misturava-se tudo muito bem, para aromatizar a massa juntava-se um cálice de aguardente e o sumo das laranjas, e começava-se a amassar, aos poucos e se necessário juntava-se um pouco de chá de erva doce estrelada ainda morno, e amassava-se, amassava-se e sovava-se até se obter uma massa leve e macia.

Depois de bem amassada formava-se uma bola que se enfarinhava e enquanto se fazia uma cruz dizia-se uma reza para que a massa crescesse, infelizmente dessa parte não me recordo a última vez que a tia Cândida fez empanadilhas tinha eu 8 anos.





De seguida tapava-se o alguidar com um pano branco e envolvia-se tudo numa manta, este embrulho era colocado perto da braseira a levedar. Enquanto esperávamos que a massa levedasse jogávamos Quino ( bingo), marcávamos os cartões com feijões e a tia Bia ou a Odete cantavam: 4, os patinhos (22), 35, 42, o bruto (90).... Linha.... Quino!!!! era uma festa.

Mais ou menos duas horas depois e com muito cuidado espreitava-se a massa para ver se tinha crescido, a ladainha tinha sortido efeito, estava na hora de a estender.

Em cima da grossa mesa de madeira da cozinha estendia-se um grande pano branc, uma tábua enorme saltava para cima da mesa a tia Cândida com a sua mestria e de rolo da massa na mão começava a estender a massa que devia ficar bem fina, ela conseguia estender tiras de massa suficientemente grandes para de um só vez fazer 5 ou 6 empanadilhas, em cima da fina massa colocava colheradas de doce e cobri-o, de seguida calcava-a ligeiramente com os dedos junto ao recheio e com a rosquilha de madeira fazia pequenas meias luas que transferia com muito cuidado para o pano enfarinhado.

A massa era retirada do alguidar em pequenas quantidades e este era mantido sempre embrulhado para que a massa não baixasse.




Entretanto à socapa eu ia roubando com os dedos pequenos pedaços de doce, quando era apanhada, apanhava um ralhete.

Quando a quantidade de empanadilhas estava prestes a preencher todo o pano, a tia Bia misturava num pequeno alguidar uma generosa quantidade de açúcar e canela, colocava o azeite numa frigideira ao fogo ( ainda me lembro quando eram fritas num fogareiro a petróleo, mais tarde substituído por um fogão a gás, não esquecer que estávamos numa casa humilde no início dos anos 60) numa mesa ao lado do fogão estendia-se o papel manteiga que iria absorver o excesso de azeite da fritura.
Depois de bem escorridas eram passada pelo açúcar e pela canela e iam novamente para dentro de um alguidar enorme à espera da Consoada.




Depois da morte da tia Cândida a tia Bia ainda fez uma ou duas vezes para que a tradição se mantivesse, mas a idade também já era avançada e as forças não eram suficientes para tamanha empreitada. Seguiu-se a minha mãe que também experimentou fazer mas como o tempo não era muito, até Abril de 74 trabalhava-se na véspera de Natal, deixou de as fazer e passou a comprar a uma vizinha que as vendia. Depois de casar passei a ter na mesa as empanadilhas da sogra e da avó do marido, anos mais tarde e já sem a mãe para ajudar, a minha sogra passou a requisitar os meus filhos para ajudá-la e eles faziam-no com prazer. Há meia dúzia de anos e vendo que a minha sogra já lhe custava muito fazê-las resolvi ser eu a continuar a tradição. O problema foi arranjar a receita pois pelo que pude apurar esta nunca fora escrita e a memória já falhava nas quantidades o que para mim, apesar de ter visto fazer, era um pormenor que me tinha escapado. Perguntei à mãe, à sogra, à prima, à vizinha e acabei compondo a minha receita que por sinal acabou por resultar em pleno.

Este post está muito longo mas não consegui ou não quis ser mais sucinta, para terminar resta-me acrescentar que faço estes doces com imenso prazer e faço questão de manter a tradição, nesta empreitada tenho sempre a companhia do meu marido que também gosta de as fazer, também ele recorda desta forma a sua infância e a noite que antecedia a da Consoada. Eu própria acabei criando uma tradição ao convidar a minha amiga N. a vir cá a casa colocar-se ao meu lado a fazer as suas empanadilhas.

Espero que os meus filhos um dia continuem a tradição familiar e partilhem a noite de 23 com amigos e família para poderem passar este legado.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Estrelas de amêndoa



Começa a tornar-se um vício mas com o tempo frio e chuvoso o que apetece mesmo é estar junto ao forno.

Hoje experimentei mais uma das receitas da tia Lena aqui está a receita:

500gr de farinha; 400gr de manteiga; 250gr de açúcar; 50gr de amêndoa moída (coloquei 70gr)

Os procedimentos são os habituais amassar tudo muito bem estender a massa e cortar na forma que se quiser, na receita original corta-se em meias luas mas como estamos no Natal e tenho o cortador da estrela resolvi fazer estrelas.

Vão a cozer no forno depois de cozidas polvilha-

Casca de laranja cristalizada



Uma das iguarias de que mais gostamos cá em casa é da casca de laranja cristalizada. A maioria das pessoas não aprecia, no bolo rei a casca da laranja e o figo são na maioria das vezes postas de parte, cá em casa é precisamente o contrário. Eu e o V. adoramos e são no bolo as primeiras fatias a serem cortadas.



Sabendo disso a minha mãe, nesta altura de Natal, comprava-as com cobertura de chocolate. Como era uma especialidade bastante cara resolvi passar fazer, comprava embalagens de casca de laranja já cristalizada e envolvia no chocolate negro, e saía muito mais barato. Durante anos assim fiz. Contudo desde há 2 ou 3 anos que não consigo comprar estas embalagens de casca cristalizada, esta iguaria desapareceu completamente das prateleiras dos supermercados, este ano mais uma vez procurei e nada laranja só misturada com outras frutas, por isso este ano resolvi procurar na net uma receita que me ensinasse a cristalizar a casca da laranja a 1ª que encontrei foi esta, experimentei e resultou bem. Num instante as comemos. Voltei a fazer e como não tinha guardado a página voltei a procurar e descobri mais esta, também experimentei e resultou bem. Nós gostamos de coisas acre-doce e a pedido do V. nem é preciso no fim do processo passá-las pelo açúcar pois já ficam suficientemente doces.

Para que fiquem a saber como procedi aqui fica um documentário fotográfico.


As laranjas abundam cá em casa, vivemos no Algarve onde dizem se produzem as melhores laranjas, temos amigos e familiares que ainda mantêm pomares de laranjas e nesta altura é frequente presentearem-nos com cestas delas.
Assim sempre que alguém come uma laranja tem de a descascar com cuidado para que se possa aproveitar a casca que será posta a demolhar durante 2 a 3 dias mudando com alguma frequência a água.



Depois de demolhadas escorro-as e corto-as em tiras. De seguida levo-as a cozer em lume brando numa quantidade de duas partes de laranja para 1 de açúcar. Uso uma taça pequena como medida.



Em lume brando o açúcar vai derretendo e vou mexendo para que todas as tiras fiquem bem envolvidas, quando estas absorvem todo o açúcar retiro-as do fogo e coloco em travessas para arrefecer e acabar de secar (tem sido difícil secarem pois está muita humidade, estas últimas coloquei-as um pouco no forno para ajudar à secagem). Se preferirem passam-se por açúcar.



Se gostarem com chocolate, basta derreter um pouco de chocolate culinário com um pouco de leite e envolver parcial ou totalmente as tiras de casca de laranja no chocolate e deixar secar.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Presentes de Natal



Finalmente consegui fazer uma fornada de bolachas para oferecer como lembrança de Natal.
Fazer as lembranças de Natal não é novidade nem fruto da crise que se abate sobre todos nós, sempre o fiz, como nunca tive subsídio de Natal nem na altura em que trabalhava, sempre fiz a maioria das lembranças que ofereci, arranjos de flores, compotas e doces, bolos, pinturas, etc foram algumas das coisa que fiz antes de me dedicar a este novo hobby que são as costuras. Este ano resolvi entre outras coisas que por aqui tenho mostrado fazer bolachas. As receitas destas são as mesmas que mencionei neste post.

Resolvi colocá-las nestes sacos de celofane para que não ficassem moles, pois está imensa humidade, mas irão dentro destes taleigos e dentro destes sacos/cesta.




E para quem não sabe nada destas coisas de cozinha e que por cá passa, resolvi fotografar os passos necessários para chegar ao produto final.

1º-Coloco a farinha em cima da pedra do balcão juntamente com o fermento e o açúcar.




2º abro um buraco na farinha e no centro coloco a manteiga que deverá estar à temperatura ambiente. Seguidamente amassa-se tudo muito bem .



3º Normalmente formo uma bola de onde vou tirando os pedaços que estendo para fazer as bolachas.




4-Estendo a massa com o rolo até obter a espessura desejada, de seguida usando os cortadores recentemente adquiridos faço as bolachas na forma pretendida, antes usava um copo.




5-Retira-se o excesso de massa e colocam-se as bolachas no tabuleiro do forno, estas bolachas são tão ricas em manteiga que não é necessário barrar o tabuleiro.

Já no tabuleiro pincelam-se com gema de ovo e polvilham-se com amêndoa picada. No meu forno cozem a 180º durante 12m.




Quando estão cozidas retiram-se do tabuleiro e deixa-se arrefecer antes de guardar de preferência numa lata estanque para não apanharem humidade e ficarem sempre estaladiças.



Neste caso depois de arrefecidas coloquei-as dentro de sacos de celofane, atei com uma fita vermelha e coloquei uma etiqueta com o nome das bolachas e os ingredientes.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Cortadores de bolachas


Graças à Margarida consegui comprar cortadores para bolachas. Afinal eles estavam bem perto.

Este ano a Câmara instalou uma tenda a que deu o nome de Cidade Natal, junto ao Fórum Algarve, onde alguns artesãos e empresas têm os seus stands. Não me senti atraída a visitá-lo mas afinal era lá que estavam os meus cortadores e um mundo que desconhecia em absoluto.




A empresa Isto faz-se tem à venda uma parafernália de acessórios para decorar bolos que não imaginava que existissem. Há cortadores de milhentas formas e feitios, acessórios vários, pastas coloridas, formas, etc., o melhor mesmo, é espreitarem o site e ver o que eles têm para venda.









quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Jacintos


São lindos e exalam um aroma fantástico.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Horta Urbana


As hortas urbanas estão na moda, há quem plante nas varandas nos terraços nos jardins,eu própria tenho pequenos vasos com ervas de cheiro agora como esta ainda não vi nenhuma.
Haverá uma horta mais urbana que esta plantada num 2º andar?
Nos dias de grande ventania estou sempre à espera de ver algum dos carros que habitualmente estacionam 2 andares a baixo, virarem sopa.

domingo, 12 de dezembro de 2010

As receitas da tia Lena

Quando pedi à tia Maria Helena a receita das suas maravilhosas bolachas, a ideia era fazê-las para encher alguns dos meus taleigos e oferecer como presente de Natal. É evidente que também ficariam algumas cá por casa, o que não estava à espera é que, poucas horas depois de saírem do forno só existissem migalhas.
São de facto deliciosas, entre o post anterior e este, fiz duas fornadas uma de bolachas alemãs e outra de areias, não as fotografei logo, fiquei sem post. As bolachas desapareceram tão rápido quanto o Pai Natal sobe e desce as nossas chaminés.
Desta vez, avisei que tinham que me deixar fotografar antes de as acabarem, foi difícil mas consegui.




Esta são as "bolachas alemãs" e a receita é a seguinte: 300gr de farinha; 200 gr de manteiga; 100gr de açúcar; 2 colheres de chá de fermento em pó Royal; 1 gema de ovo ; amêndoa picada.

Amassa-se tudo muito bem, estende-se com o rolo e cortam-se em bolachas ( fi-lo com um cálice) , depois de cortadas pincela-se com o ovo e salpicam-se com a amêndoa, vai a cozer ao forno ( não ponho temperatura e tempo pois varia conforme o forno).



Estes são os "palitos de cerveja" são deliciosos e eis a receita: 500gr de farinha; 250gr manteiga; 1 copo de cerveja.

Amassas-se tudo muito bem de seguida estende-se com o rolo e cortam-se tiras de massa (estas cortei-as com cerca de 10cm de comprimento por 2cm de largura), passa-se as tiras de massa pelo açúcar e torcem-se antes de as colocar no tabuleiro que as levará ao forno.

Gostava muito de fazer estas bolachas usando cortadores próprios e com formas, as únicas que tenho são muito grandes e em Faro e Loulé não encontrei cortadores de bolachas. Vivo numa capital de província onde encontrar alguns artigos não é fácil as pessoas desabituaram-se de fazer "coisas" e os artigos deixam de se vender, desta vez foram os cortadores de bolachas mas com fitas, galões e tecidos,etc, é a mesma coisa, fico triste por ter de fazer 300km para comprar coisas tão elementares.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Luas de noz


A receita chamava-lhes gomos de laranja, mas como de laranja não têm vestígios, resolvi rebaptiza-las e assim nasceram as luas de noz.

Quando há uns anos fui passar a passagem de ano a casa da tia Lena na Madeira tinha à minha espera uma enorme de variedades de bolachinhas, cada uma mais deliciosa do que a outra, para além do sabor fantástico o que mais me surpreendeu foi o tamanho, eram todas muito pequeninas.

Na altura fiquei a saber que apresentar nos lanches o maior nº possível destas iguarias revelaria o quão prendada era a anfitriã, e pela quantidade apresentada naquele ano a tia Lena ganhou a parada. Eram tantas e tão boas.

Há dias mandei-lhe um email a pedir as receitas pois tenho intenção de me revelar uma dona de casa prendada, hehehe.

Esta tarde saíram do forno as primeiras.

Para quem estiver interessada aqui vai a receita: 250gr de manteiga, 250gr de farinha, 1 cálice vinho Madeira, miolo de noz e açúcar em pó.

Amassa-se muito bem a farinha com a manteiga, que deverá estar à temperatura ambiente , e junta-se-lhe o vinho.

Estende-se a massa com o rolo fazendo uma tira. Coloca-se o miolo de noz e cobre-se com a massa, isto num processo em tudo idêntico ao dos rissóis, corta-se com uma forma ou um copo formando assim pequenas meias luas recheadas com miolo de noz. Coze em forno a 180º cerca de 15m.

Depois de cozidas polvilham-se abundantemente com açúcar em pó.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Presépio



8 de Dezembro dia de montar o Presépio.
É a 1ª vez que monto um Presépio tradicional em minha casa, sempre fiz o Presépio mas limitava-o às figuras principais, com este regressei à infância.

Todas estas peças têm mais de 50 anos, foram compradas pela minha mãe depois de casar e ter a sua própria casa,.

Este Presépio acompanhou-me na minha infância e adolescência. Quando chegava Dezembro normalmente a 8, colocávamos a arca que guardava os cobertores durante os meses quentes de verão em local de destaque e cobria-mo-la 1º com uma manta velha depois um plástico e em cima deste papel craft. Para dar um ar de campo espalhávamos serradura que eu ia buscar à carpintaria do Sr. Manuel.

As cortiças que tínhamos arranjado na zona de S. Brás de Alportel eram guardadas todos os anos na dispensa e nesta altura saiam do armário para fazer a cabaninha do Menino Jesus e dar relevo às montanhas que circundavam o presépio, já não as tenho, como o espaço que disponho não é grande não tentei arranjar outras, neste usei o papel craft para dar rugosidade ao terreno e fazer a cabana do Menino Jesus.



Para fazer o presépio era indispensável uma visita ao Ludo para apanhar musgo e algumas plantas que simulavam árvores, hoje compra-se o musgo nas floristas, aqui para simular as árvores usei oregãos ainda com o tronco e folhas de louro.


Plantar trigo para fazer as searas também fazia parte do ritual indispensável à montagem do Presépio, ritual que fiz questão de cumprir. As cabeleiras feitas com ervilhacas ou lentilhas serão oferta da minha sogra e em breve também aqui terão lugar.



Nada faltava a este Menino, a Estrela que a minha mãe fazia com papel dourado comprado na Papelaria Portugal , os pastores que tinham uma fogueira, simulada com papel celofane vermelho e uns tronquinhos fininhos e pequeninos, os anjos, as ovelhinhas, os burros, e até músicos.


Uma das coisas que mais prazer me dava na montagem do Presépio era comer um "coma com pão", o chocolate que eu mais gostava para que da prata que o enrolava fazer o lago.
Neste lago os patinhos nadavam tranquilos durante o mês de Dezembro até ao Dia de Reis.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Para homem



A A., encomendou um saco para proteger sapatos mas, para homem, como não encontrou nenhum já feito no arquivo do blog e não me queria dar muito trabalho, disse-me que bastava tirar o salto ao que habitualmente faço. Tirar o salto não fazia deste um sapato de homem, com a ajuda do V. nasceu um novo modelo para os sacos desta vez para o sexo masculino.



Com a prática serão aperfeiçoados.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Mimos


Não há sogra nenhuma que não anseie ter uma nora que goste de cozinhar eu não sou diferente.

Não me posso queixar, o meu " projecto de nora", isto para usar a terminologia da minha amiga L. N. quando se refere às namoradas dos filhos, é uma cozinheira fantástica, penso que o facto de ser Franco-Nipónica tem muito peso.


Nestas últimas semanas tem sido só mimos, começou por cozinhar boeuf bourguignon, estava delicioso, a carne super macia e muito bem temperado. Depois trouxe-nos bolachas de chá verde,
fantásticas. Seguiu-se uma aplfel crumble e hoje uns muffins de chocolate.

Além de boa cozinheira é linda e super simpática, obrigada M.
Que mais posso pedir....