sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O presente para a C.


A C. é africana, celebra hoje o seu aniversário, gosta de cozinhar e tem imensos livros de cozinha cujas capas quer preservar. Que melhor presente para lhe dar? uma capa para proteger os seus livros  e a acompanhar um saco com chá feitos com tecido de capulana, que me foi trazida de Moçambique por uma amiga comum a A.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Mais uma







         




































Hoje fiz esta pega única e exclusivamente com restinhos de tecidos.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Pegas novas na cozinha






 
















































Hoje fiz estas pegas para a minha cozinha, há muito que não costurava e  apetecia-me muito mas....  não devia pois a situação do ombro ainda não está resolvida.

Quero recomeçar aos poucos, vamos ver se ele deixa?

As pegas que tinha a uso estavam cheias de nódoas, mesmo lavadas à mão as malvadas insistiram em não sair, como não gosto de coisas sujas e com nódoas resolvi jogá-las fora,  montei a máquina de costura  agarrei nuns retalhos de tecidos e em ganga que reaproveitei de umas calças velhas do V. e fiz duas novas pegas para a cozinha.

O  pesponto feito  "a olho"  é importante para  coser a ganga à baeta de algodão que lhes serve de forro de forma a serem lavadas e o interior não enrolar.

Que acham?

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sábado, 22 de setembro de 2012

Monsaráz


A primeira vez que visitei Monsaráz fará em breve 40 anos.
Sempre que aqui volto lembro-me do episódio que marcou a minha 1ª passagem por esta terra lindíssima.

No ano lectivo 1972/1973, tive o privilégio de integrar umas das 3 turmas do 1º ano experimental da reforma do ensino levada a cabo pelo Prof. Veiga Simão. Esta  experiência esteve na génese dos anos unificados substituindo os 3º ,4º e 5º anos do Liceu, hoje o  3º ciclo do Ensino Básico.
Fui em visita de estudo, não em excursão de estudantes. Aprendi nesta altura o que era efectivamente uma visita de estudo. Antes de nos fazermos à estrada foi-nos dado, o programa da visita e tivemos que pesquisar sobre o que iríamos visitar e fazer um esboço do que seria importante verificar e pesquisar in loco.
Foi uma aventura, muitos de nós nunca tinha dormido fora de casa  sem a companhia dos pais, era a 1ª vez que estávamos em turmas mistas o que para a época era uma enorme novidade e uma experiência indescritível para quem estava a entrar na adolescência.
Foi fantástico acreditem, partimos excitados de bloco de notas e caneta em punho para registar tudo o que víamos, ouvíamos e vivíamos, isto porque na altura as máquinas fotográficas eram objectos raros e só acessíveis a muito poucos. Entre os muitos sítios, cidades e aldeias, que visitámos no Alto e Baixo Alentejo, Monsaráz foi daquelas que mais gostei e volto sempre que posso.

Monsaráz foi a última paragem antes do  regresso a Faro, depois de dias de viagem por terras alentejanas. Era fim da tarde e a fome fazia-se sentir mas, a maioria das carteiras estava vazia, a minha não era excepção. Saímos da camioneta e as tabernas foram as primeiras a serem visitadas. Alguns, ainda conseguiram de lá sair a comer umas sandes de presunto mas para a maioria o dinheiro já não chegava.
Eu tinha fome e muito pouco dinheiro, antes tínhamos estado a visitar Elvas  e tinham-nos dito que seria a última oportunidade para comprar lembranças. Claro que a maioria gastou os escudos  que restavam em "recuerdos e souvenirs" variados, eu... apostei nas azeitonas e nas ameixas de Elvas. Com fome e pouco dinheiro restava-me ser criativa e em vez das sandes de presunto, com os poucos tostões que tinha, consegui comprar um pão alentejano dos grandes que  acompanhando as azeitonas conseguiu saciar a minha fome e a de alguns colegas e ainda tivemos direito a sobremesa, as famosas ameixas de Elvas. Devo ter sido das poucas que chegou a casa sem "recuerdos"da viagem.












































































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É bom regressar e rever esta fantástica aldeia

sábado, 15 de setembro de 2012

D. Fernando e Glória





































A D. Fernando e Glória foi o último navio de guerra inteiramente à vela da Marinha Portuguesa, depois de uns anos abandonada após um grave incêndio foi recuperada e hoje é Museu. Está atracada em Cacilhas
As fotos não estão perfeitas mas dão uma imagem da visita que fiz a este navio e espero que vos desperte interesse para a visitar..






 Roda de Leme


 Galinheiro





Escudo Português


O Mastro e a Verga


A Sala de Jantar do Comandante


O Comandante



Pormenor do tapete de ponto Arraiolos da Sala de Jantar do Oficiais


A Sala de Jantar dos Oficiais



A mesa de jantar dos marinheiros/tripulação


As armas de fogo



Aguilhoado






Dormindo - As camas eram suspensas por cima das mesas das refeições.






Camarote de passageiros



Passageiros


O Médico




O Paciente




A Capela










Trabalhando




As munições






Carpintaria ( este espaço estava às escuras e só consegui ver usando o flash)





Farmácia  (também aqui o espaço não tinha iluminação, o electricista estava de férias e ninguém substituiu as lâmpadas )





camarote de Oficial




Cartógrafo





Cozinha
















Cabrestante




Não deveria ter tido acesso a esta parte do navio mas estava aberto e desci, hoje os marinheiros têm um vida um pouco diferente.