segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

WIP


Até as coisas simples têm técnica e ciência.

A qualidade da lã é má foi comprada para fazer pompons para outras andanças, além disso tem espessuras diferentes isto já bastava para que o resultado não fosse o melhor mas o facto de ser a minha 1ª experiência depois de 40 anos e apertar demasiado o ponto faz com que não seja um trabalho perfeito. Mas viciei-me nestes quadrados e não tenho parado.
Será que devia comprar lã de qualidade já, ou continuar com esta até aperfeiçoar melhor o meu ponto?

Qual a V. opinião?


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Novos livros



Tenho seguido este blog gosto da fotografia e das sugestões da Mila.

Pelo que tenho lido também ela é principiante nestas andanças das costuras e do patchwork , há dias dizia ela que este e este eram dos melhores livros de crafts que tinha adquirido não resisti a acabei por encomendar os dois. Já os folheei e considero que foi uma boa compra.

Bom fim de semana.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Flores


Estavam a começar a florir quando os comprei, como eram bastantes coloquei-os dentro desta terrina que é grande.

Os dias têm estado solarengos e rapidamente cresceram e floriram. Hoje de manhã estavam todos tombados e dobrados com o peso.



Tirei-os da terrina endireitei-os com palitos para espetadas e coloquei cada um dentro de um bule e voltaram para cima do móvel que guarda parte dos meus utensílios de costura. Não gostei muito e mudei.






A leiteira com jacintos brancos foi fazer companhia ao lírio para cima do piano.



A fruteira voltou ao sitio do costume e continua na companhia dos jacintos.



E a tulipa encontrou lugar no meio das caixas de chá e da máquina do café.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quadrados de lã ou Granny Squares?


Cresci entre linhas e agulhas de croché, durante anos vi a minha avó fazer toalhas, colchas, naperons, botas de bebé, babetes, etc.,para lojas, as suas peças eram lindas e perfeitas. A minha mãe também fazia croché muitíssimo bem feito também ela fez imensas peças para o seu enxoval e para a casa, a última peça que fez foi uma toalha para a minha filha.

Eu tal como noutros trabalhos manuais em que elas eram peritas nunca quis aprender, acho que fui vítima das teorias dos anos 60 que achavam os Lavores uma arte demodê. Perdi uma fantástica oportunidade de aprender com quem dominava na perfeição estas artes, mas nada está perdido.

Andar de blog em blog tem este efeito contagiante, depois de ver em vários blogs mantas, almofadas feitos com estes quadrados de lã fiquei curiosa e decidi experimentar.

A última e única vez que agarrei numa agulha de croché tinha 10 anos, ou seja há 40 anos atrás, e foi uma tentativa falhada da minha mãe e avó me ensinarem a arte de fazer toalhas e naperons, nessa altura fiz um naperon de buraco e cheio em linha branca com uma barra bordeaux ( acho que ainda o tenho guardado, tenho de procurar para vos mostrar), a minha experiência com o croché ficou-se por essa tentativa até ontem.

Depois de ver alguns tutorias aqui na net e ter pedido umas dicas à minha sogra, agarrei nas lãs e na agulha e comecei a fazer. Curiosamente descobri que ainda me lembrava, e o ditado confirmou-se: " Quem sabe nunca esquece".

Agora ando a fazer quadrados de lã, ainda não sei o que irei fazer com eles mas não importa o que importa é que estou entretida.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Para a tia R.



As flores são uma paixão.
Fazer grandes arranjos não é novidade já os fiz para ocasiões várias, vernissages, espectáculos, festas,etc.
Há uns anos, não me lembro quantos, 3, 4 será? fiz imensos ( cerca de 40) para o casamento de uma prima. Foi o casamento mais divertido a que assisti até hoje, os convidados e família vieram dos quatro cantos do Mundo como era um casamento bilingue teve que ter (exigido por lei) tradução simultânea. Esta foi feita pelo maior amigo da noiva um dos maiores actores portugueses da actualidade, foi hilariante vê-lo perdido de riso ao ver-se ser casado com a noiva e com o noivo ao mesmo tempo, ele tinha que dizer exactamente as mesmas palavras que os noivos, foi super divertido jamais esquecerei.
Foram imensos os elogios que recebi pelo trabalho que fiz com as flores, fiz os arranjos das mesas de jantar, da mesa dos noivos ( era enorme tinha 1,50m de comprimento), das salas da quinta da tia R. e do altar onde os noivos se casaram.
Agora, passados estes anos, a sogra da noiva residente em Hong Kong, pediu que fosse eu a fazer uma cesta com champanhe, chocolates e flores para oferecer à tia R. como presente de aniversário.
Não pude recusar, apesar de nunca ter feito nenhuma.




Uma cesta grande, esponjas, tulipas, lírios, astromélias, coroas imperiais e folhagem vária, três caixas de chocolates e uma garrafa de champanhe ( a que está nas fotos é de cidra e serviu de modelo, amanhã antes de entregar a cesta à aniversariante no seu lugar irá o verdadeiro champanhe).



Retirei os chocolates das caixas e pu-los todos num saco de celofane com um laçarote.



A maior dificuldade que tenho em fazer este trabalho é na quantidade de flores que tenho que comprar para que o arranjo resulte.
Não sou uma florista com flores à disposição que vai tirando uma depois outra à medida que vai fazendo o arranjo.
Faço um esquema simples em papel e contabilizo aproximadamente as flores que vou precisar depois rezo para que não me falte nenhuma ou não se partam para não ter de sair a correr e ir comprar mais.



Aqui um pormenor da parte de trás da cesta

Que lhes parece? gostam? será que a tia R. vai gostar? quero acreditar que sim.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tigelas


Sempre gostei de guardar algumas das peças que me viram crescer, estas tigelas são exemplo disso. Trouxe-as de casa das minhas avós, tias e mãe.
As maiores eram usadas para a marmelada as mais pequenas para beber o café.



Esta é a que gosto mais por ter tampa acho-a fora de vulgar, infelizmente está partida e colada com cola. Um destes dias mando-a restaurar.



Esta viajou várias vezes de casa da minha avó para a minha com marmelada coberta de papel vegetal rendilhado na borda.



Esta também era usada para a marmelada.



Em casa das minhas tias e da minha bisavó usavam-se estas para beber café. Eu adorava o cheiro do café acabado de fazer e pedinchava sempre para me deixarem beber uma taça. De vez em quando tinha sorte e lá tinha a minha tigela de café fresquinho, mas fraquinho, onde eu podia molhar a fatia de pão com manteiga deixando a flutuar bolhas de gordura.


quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nunca dizer Nunca


Sempre fiz de " Nunca dizer Nunca" um lema que tento seguir mas, tenho que confessar que em relação ao Patchwork falhei redondamente.

Talvez por ter nascido nos anos 60 sempre achei o Patchwork uma técnica demodé e confesso que não gostava.

No início, quando comecei a navegar na net e a ver trabalhos em patchwork achava um pouco a despropósito comprar tecidos fantásticos para retalhar, achava que o patchwork devia ser feito com retalhos ou para aproveitar tecidos usados, esta de facto foi a génese desta arte.

Mas, como já devem ter reparado também eu fui tocada pelo bichinho desta arte, e hoje apesar de ainda ter alguma relutância, já consigo ir cortando tecidos.

Nunca devia ter dito Nunca.



Tudo o que sei aprendi pela net, tenho imensas dúvidas que gostava de poder esclarecer com quem sabe mas a distância a que estou dos wokshops não mo permite.

São muitas as tentativas que tenho feito, umas saem aceitáveis outras nem tanto, isto porque até na colocação da régua em cima do tecido e depois no cortar acho que não faço da forma correcta o que contribui para um trabalho irregular.



Ontem resolvi dar o meu melhor, apelei à minha paciência e fiz um individual só de quadrados, a forma mais básica desta arte. Tentei colocar a régua correctamente, ter muito cuidado ao usar o cortador, acertar bem os quadrados e coser, depois estabilizar as costuras e finalmente juntá-los de forma as que todos os cantos estivessem perfeitamente unidos, tomando atenção às costuras.



Mesmo assim alguns dos quadrados estão milimétricamente desacertados, eu sou perfeccionista.



Depois de tudo cozido tentei fazer a sanduíche para tentar quiltar.
Cortei a baeta de algodão à medida, um tecido branco liso para colocar em cima desta e juntei o top e o back quilt. Estiquei e prendi bem com alfinetes, acho que a maneira de aplicar os alfinetes
também deve ter ciência mas ainda não vi nenhum tutorial que ensine, será que me podem dar uma dica?



Fiz várias tentativas para acertar a tenção da linha na máquina, usei o ponto mais largo mas....



Não consegui quiltar, fiquei-me por um pesponto na borda do individual.

Quero acreditar que um dia mesmo com esta máquina vou conseguir se assim não for só voltarei a tentar depois de comprar uma nova máquina.

No entanto e apesar do pesponto não estar perfeito

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Presente


Um dos 1ºs Blogs que descobri foi o Saídos da Concha e todos os dias continuo a visitá-lo.
Há uns dias atrás a Constança pedia que sugeríssemos uma forma alternativa de usar um pano da loiça, quem o fizesse no seu Blog habilitar-se-ia a poder escolher um pano de cozinha 100% linho oferta da All Tea Towels. Mais uma vez a sorte bateu-me à porta, fui sorteada.



A minha escolha recaiu neste , gostei do padrão e o vermelho fica bem com o azul e branco da minha cozinha.



Obrigada Constança e All Tea Towells.

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One of the 1st s Blogs I discovered was the Saídos da Concha every day I still visit it.
A few days ago Constança demanded an alternative way to use a dishcloth, the winner would be able to choose a 100% Linen tea towel a Tea Towels All offer. Once again I was lucky.
My choice fell on this, I liked the pattern and the red looks good with my blue and white kitchen.

Thanks Constança and All Tea Towells.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

S. Valentim


Para comemorar o dia de S. Valentim um coração de Alfazema e

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To celebrate Valentine's day a heart of Lavender and a




T shirt S. Valentim.

Tamanho 8/10 e ainda não tem dona.

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Valentine's Tshirt size, 8/10 years old ,available

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Castiçais, antes e depois


Serão capazes de ver a diferença entre estas duas fotos?




Claro que sim. Hoje estava a olhar para as minha tulipas e lembrei-me das peças que tinham sobrado do meu lustre. De alicate e arame em punho pus mão à obra e resolvi modificar os castiçais de vidro. Ficaram muito mais bonitos não acham?













sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pegas /coasters







Depois de folhear o meu novo livro e da má experiência dos últimos dias resolvi seguir este tutorial e este da Rita e fazer duas pegas de cozinha para oferecer à tia Lena que me vem fazer uma visita, a terceira é invenção minha.
Desta vez e apesar de continuar a ter dificuldade em cortar os tecidos acho que consegui um resultado aceitável.




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After flipping through my new book and the bad experience I had last days I decided to follow this tutorial and this from Rita's and sew three coasters to give aunt Lena who comes to visit me.
This time, although I continued to have difficulty in cutting the fabrics I think I got an acceptable result.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Manta wonky

Quando tirei esta foto estava muito feliz, tinha começado estes blocos sem saber como os ia usar.
Aproveitar retalhos cosê-los aleatoriamente sem preocupações só por gozo foi o principal objectivo inicial.
Fui fazendo e fui gostando do resultado, a ideia de os juntar para fazer uma manta começou a fazer sentido. Pensei usar vermelho para os juntar mas o branco acabou vencendo. Da mesma forma que não usei tecidos por cortar, também o tecido branco um simples pano de lençol 100% algodão, que uso para forrar os taleigos foi a opção, afinal isto era um treino.




Aqui já estava a manta e o back quilt cortado só faltava mesmo esticar aplicar os alfinetes para manter direito e começar a coser/quiltar.

Estiquei o pano de trás/backquilt depois de passado a ferro e prendi com fita cola sobrepus a manta e em cima desta o top quilt. Apliquei os alfinetes de ama e depois de concluída esta etapa liguei a máquina e comecei a coser. Um desastre, não consegui fazer um único pesponto regular e direito, o tecido nas uniões franzia. Quase chorei de raiva porquê ? se segui todos os passos que os tutoriais ensinam. O que fiz de errado? a raiva era tanta que não parei continuei a coser, afinal esta era uma experiência, desde o princípio que tinha assumido isso.




Onde errei? deve haver alguma técnica para fazer deslizar a manta de forma a que ela não prenda e o ponto corra normalmente, porque franziu? Eu sei que estou a usar uma máquina de super mercado, sei que não tenho calcador mas se a Margarida consegue porque não consigo eu?

Estive quase para jogar tudo fora. Mas não, arrumei tudo dobrei e quem sabe se com paciência consigo descoser os imensos pespontos tortos que a raiva não impediu que cosesse e volte a tentar.

Biscoitos


Hoje está frio e chove talvez por isso me tenha apetecido fazer biscoitos, já há algum tempo que não fazia e cá em casa já reclamavam.
A receita mais uma vez foi a olho mas, mais grama menos grama, foi assim: 5oogr farinha para brioche; 200gr de manteiga; 100gr de açúcar; 2 gemas de ovos e um pouco de leite para ligar.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os crepes do Mr T.


Os meus filhos não se cansam de me pedir para ter muito cuidado com as referências que lhes faço aqui no blog.
Sou uma gralha, falo pelos cotovelos e por vezes falo de mais, daí que eles constantemente me avisem para ter cuidado com o que escrevo. Como me limito, quando os refiro, a escrever a inicial do nome, ontem o T. exigiu que o tratasse por Mr.T ( hehehe) daí o título deste post.

Ontem mostrei o fantástico chesse cake, hoje mostro os famosos crepes do Mr.T.

São finos bem cozinhados e super saborosos, cá em casa comemos crepes doces e salgados.
Os salgados recheados com pasta de atum, frango cosido, legumes, etc. Os doces, com gelado e cobertos de chocolate quente, com açúcar e canela, mel, ou com compota.

Este foi o meu pequeno almoço, chá verde e um crepe com compota de framboesa, nham! nham!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cheese cake


Tinha dois anos e meio quando comecei a sentar o T. no balcão da cozinha enquanto eu cozinhava. Mostrou-se sempre curioso, como foi sempre muito responsável cedo lhe passei a batedeira para as mãos e começou a fazer bolos. Aos 6 anos já conseguia fazer um bolo sozinho.

Um dia ensinei-lhe a fazer crepes, cá em casa gostamos de fazer refeições de crepes com recheios salgados acompanhados de saladas que terminam invariavelmente com os mesmos barrados com doce, mel, ou gelado coberto de chocolate quente.
Aperfeiçoou a técnica e a receita, e ninguém os faz melhor do que ele. São famosos os crepes do T. entre os amigos dele e os meus, que assim que se inicia a época balnear começam a acedia-lo para uma noite de crepes com gelado e chocolate. São dezenas as unidades que tem de fazer para a malta toda e seguramente quase duas horas ao fogão para agradar ao imenso grupo de amigos que temos.

O cheese-cake foi outra das receitas que ele foi apurando até chegar a esta, não me perguntem como é, eu própria não sei, ainda não ma deu, é segredo. Um segredo que tem uma enorme vantagem, assim só como quando ele o faz e garanto-vos uma destas fatias não me satisfaz, no mínimo são duas de cada vez.

Os ingredientes têm de ser de qualidade e de determinada marca, caso contrário o resultado final não é o mesmo, este o único segredo que conheço, depois o doce que se coloca por cima varia mas este de amora tem ganho vantagem sobre os outros.



Ele cozinha de tudo um pouco e bem mas não pensem que o faz regularmente, fá-lo quando precisa e quando lhe apetece embora a comida da mãe tenha sempre algo que pudesse ter sido feito de forma diferente vai dando jeito estar pronta à hora das refeições.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ainda quente


Que me perdoe o colesterol, mas não resisto a uma fatia com manteiga dos Açores assim que o acabo de fazer, conseguem ver o fumo que ele deita?

Este é feito com farinha de soja uma descoberta do V. no Continente, à qual acrescentei sementes de girassol e de linhaça.

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Cholesterol forgive me, but I can not resist a slice with butter from Azores so . Can you see the smoke? it's still hot.

This is made with soy flour to which I added sunflower and linseed seeds.




Não precisa barrar ela derrete com o calor.

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It's not necessary spread the butter it melts with heat.