Colecção verão

Nada como ir variando a "entretenha", depois dos granny squares uns colares e umas pregadeiras coloridas para nos iluminarem os "trapinhos".

Colares e pregadeiras

Ao recortar os círculos de tecido, para fazer as flores de pano dos colares, sobram-me sempre imensos retalhinhos de tecido, sempre que os jogava fora achava que estava a fazer mal pois um dia ainda conseguia ter uma ideia para os reaproveitar, esse dia chegou. Ontem agarrei numa tiras de fazenda e comecei a enfiar no cordão de pele, juntei umas pedras e a certa altura resolvi juntar os triângulos de tecido que me sobraram de um colar que acabara de fazer. E assim nasceu mais um colar de pano que irei oferecer à S. no próximo Natal.

Tenho feito imensos colares a pedido de familiares e amigos mas ainda não tinha feito nenhum para mim, há dias ao arranjar-me para sair tive pena de não ter nenhum para combinar com o que tinha escolhido para vestir. Resolvi acabar com essa lacuna no meu guarda roupa, pus mãos à obra e voilá! cá está o meu colar.

Como estava com a mão na massa fiz mais algumas  pregadeiras para presentear algumas amigas neste Natal.

Desabafo:

Não estou a gostar nada destas alterações do blogger, sou uma cota nestas coisas da net e demoro a perceber como tudo isto funciona, agora com as mudanças ando um bocado em palpos de aranha para conseguir fazer aquilo que pretendo. Ainda não percebi como se arrasta as fotos nesta nova modalidade.

Presentes do meu Natal

E porque elas querem sempre parecer-se com as mães este anos resolvi fazer-lhes uns colares com o taleigo a condizer.

Mais dois colares

Mais dois colares, o 1º em castanho, beije e bordeaux.



Este todo beije.

A produção não pára!

Este colar vai para bem longe Hong Kong, como o destino é o Oriente resolvi usar em duas das flores um tecido bem português, a Chita de Alcobaça. Foi feito nestes tons a pedido da D. que sabe que o laranja e o amarelo torrado são as cores preferidas da sogra.



Este continua na linha Barroca.

E mais este com cores e tecidos de Inverno.

Barroco

Uma amiga disse-me que gostaria de um colar em tons de vermelho e preto, e uma outra falou-me que gostaria de colares com um toque Barroco.
Juntei a veludos vermelho e preto renda vermelha e... será que o resultado é um colar Barroco?

Pretos, castanhos, rosas, verdes, ouro, prata e bronze

Colares

Quando surpreendi a minha amiga N, com um destes colares não estava à espera que tivesse tanto sucesso. Os pedidos não param de chegar e só não faço mais e melhor pois não consigo arranjar as peças que gostaria de usar. Aqui em Faro não encontro o que pretendo e tem  sido na net que tenho comprado algumas peças, embora quando cá chegam  me desiludam um pouco pois nunca  são exactamente o que tinha visto nas fotos.

E...mais outro

E este vai para?....alguém que dentro de dias atinge, tal como eu, a provecta idade de meio século.

Mais um...

A B. gostou muito do colar da N. e manifestou o desejo de ter um parecido será que vai gostar deste?

E qual é V. opinião?

Os colares das moças.

Ontem  foi a tarde do workshop mas as meninas baldaram-se e foram a banhos. Hoje, como o levante e as marés vivas levaram metade do areal, lá decidiram fazer os colares.
Este foi integralmente feito pela minha amiga N. que ontem aprendeu e colaborou no colar da M. J., a filha Margarida ainda deu uns palpites e entre umas idas ao facebook e umas caipirinhas, ainda tentou fazer uma flor mas não se aplicou nada e diz que costuras só nos doentes, espero que como cirurgiã seja bem melhor do que crafter, acredito que sim, pois ela é uma brilhante aluna em Medicina.

A minha filha Raquel começou por desenhar uns esboços de algumas peças em tecido que queria conjugar com as flores, esqueceu-se foi da dificuldade da concepção, acabando por concretizar apenas uma delas, é que desenhar é uma coisa, confeccionar é outra. Mas acabou por se esforçar conseguindo fazer algumas das flores e acabou por compor o esquema tendo inclusive enfiado e terminado o colar.


Entre imensas gargalhadas, lá consegui fotografar as moças que há 22 anos partilham a amizade.

Workshop

Este foi o resultado do workshop entre amigas da praia. O colar da M.João.


Preparei o material para que estivesse tudo à mão, base de corte, tesouras, linhas, contas e peças metálicas para aplicações e claro os pires das chávenas que serviram para marcar a lápis os círculos de tecido para as flores.

Como estava uma boa tarde de praia a filha de N. baldou-se e foi fazer praia, daí termos feito só um colar. A M. João trouxe umas bijutarias que já não usava para pudermos reaproveitar.


Começámos por escolher os tecidos e cortar os círculos, escolhemos as linhas que iríamos usar para fazer a forma das flores e cada uma munida da respectiva agulha e linha começou a dar forma às flores, de quando em vez passavam-mas para ver se precisavam de ajustes, mais enchimento, mais simetria, ou seja, dar o meu toque.

Quando fiz o colar da N. achei que tinha demorado muito tempo para conseguir terminá-lo, na altura demorei 4 h a fazer as flores e a coser as aplicações depois mais uma hora a enfiar as flores e as peças metálicas ao todo cerca de 5h para o concluir.

Hoje fomos 3 a fazer, as flores, a aplicar as peças e por fim eu enfiei-as alternadas com as peças metálicas começámos às 17h acabámos ás 20h no total 3h de colar a três mãos.

O Colar da N.

Estas peças de tecido com forma de flor ou abóboras, como eu lhes chamo, dão para criar imensas coisas, alfineteiros, pregadeiras  e também colares.
Este fi-lo para a minha amiga N. que o tem passeado com sucesso nas noites quentes deste verão.
Como as filhas da N. e a J. também querem um e, apesar de não serem difíceis de fazer levarem bastante tempo, resolvi agendar um Workshop de colares aqui na varanda para a próxima quinta feira à tarde, vou pôr à prova a criatividade de cada uma delas.
Sendo "piquenas"de bom gosto vão com toda a certeza criar colares fantásticos, vai ser uma tarde diferente e criativa à beira mar.
Espero não me esquecer de tirar fotos para lhes poder mostrar.

Colares de inspiração Inka

Estes colares dão-me muito trabalho a fazer, mas também, me dão muito gozo criá-los.

O produto final é original e, como disse da 1ª vez , são para Mulheres Especiais e arrojadas.

Quando fiz os primeiros, sabia perfeitamente, quem ia gostar deles.

Até hoje não me enganei, já recebi uma encomenda, de uma amiga Muito Especial.

O único problema são as fotos. Ao vivo são bem mais interessantes as fotos não reflectem bem o produto final. Não tenho tido tempo, nem paciência, para sair para a rua e fotografá-los. Acabo sempre por ter de usar o flash, e de não os fotografar na sua função, ao peito de uma Mulher Especial.

Mesmo menos bem fotografados , cá estão eles.





Este é em tons de beije e castanhos, o tecido com padrão é de uma gravata de seda, os beijes são de tafetá. Tem aplicações de latão e para suspender usei cordão de pele entrançado, com contas de latão.



Este é preto e bordeaux, o tecido com padrão também provém de uma gravata de seda e o preto é tafetá. Tem aplicações de peças de metal prateado e para suspender usei fita de seda transparente em preto e, também aqui, tem contas de metal aplicadas.
As pontas foram desfiadas e deram-me um trabalhão a fazer.


Se os vierem ver, não se esqueçam de comentar, mesmo se não gostarem.
A vossa opinião é sempre bem vinda.

Colares

A joalharia sempre atraiu o universo feminino e eu não sou excepção.

Desde miúda que me lembro de os fazer.Os primeiros, foram feitos com massa estrelinha e argolinhas, pintadas com anilina e enfiadas em fio de pesca. Eram multicolores, e faziam as nossas delicias de criança.

Mais tarde, já na adolescência, os de missangas e sementes africanas, trazidas pelos portugueses das ex-colónias.

Nas férias de verão na Quinta dos Alqueives, as duas horas que se seguiam ao almoço eram as horas do silêncio, em que os rapazes por serem mais novinhos dormiam a sexta, os pais da Isabel e da Teresa descansavam, e nós já mocinhas crescidas com 13 e 14 anos, ocupávamos as tardes a fazer bonequinhas de alfazema, carteiras de carneira e pendentes para colares.

Esses pendentes eram em cobre esmaltados.
Se me lembro bem, tínhamos que recortar a folha de cobre, aplicar um ácido para a superfície ficar limpa, depois eram colocados os pigmentos e eram cozidos numa Mufla a vários graus.
Era um processo moroso, e os materiais eram muito caros.

Depois era convencer o pai da Isabel, a levar-nos uma noite, a Armação de Pêra para vender os artigos saídos dessas tardes de verão.



Sempre tive missangas e pedras em casa para fazer brincos e colares, mas há dois anos voltei a ser contagiada pela moda de fazê-los. Fiz dezenas deles, tenho muitos e ofereci bastantes.
Hoje resolvi mostrar alguns , porque....

O colar das fotos acima, tem peças de origens várias. As argolas são feitas com arame de aço, tem cristais da Boémia, trazidos pela minha mãe, da República Checa, e peças metálicas compradas nas lojas destes artigos. Está aplicado numa gargantilha de vários fios de prata entrançados.
Já o usei algumas vezes por cima de um vestido preto.
Acho que é quase uma peça de ourivesaria.

As fotos, estão duplicadas, eu explico porquê: apesar de viver rodeada por fotógrafos e alguns profissionais, não tenho conseguido bons resultados nas fotos que tenho tirado, se repararem elas são diferentes, uma é com flash outra sem.



Este é feito com peças de madeira pintadas e peças metálicas.

Tentei fotografar ao sol e só consegui um monte de sombras, segundo o V., devia fotografar numa sala branca com muita luz.
Não Tenho
Portanto, isto foi o melhor que consegui hoje. Não vou desistir um dia chegarei lá.




Este tem uma história curiosa, comprei dois colares numa loja muito conhecida para desmanchar e fazer este.



É muito frustrante quando não se consegue um bom resultado nas fotos. Todo este este latim é porque resolvi juntar os trapos aos metais e fazer colares.
Foi uma experiência gira e tem uma certa inspiração Inca, o pessoal cá de casa gostou bastante, só que as fotos não lhes dão o devido valor.

Que acham? gostam?




Se virem ao pormenor parecem estar mal cosidos e toscos, mas foi de propósito.




Também posso dizer que deram "bué" de trabalho a fazer.



Acho que estão muito engraçados e estão destinados a mulheres arrojadas.

Quero fazer outro, noutros tons, para alguém que conheço e que tenho a certeza absoluta que vai gostar destes modelos.

Se ampliarem as imagens (clicar em cima delas) dá para visualizar melhor.