Quando há 40 anos o visitava com frequência, a única ameaça
era o dono do pomar que tínhamos de atravessar à socapa para chegar ao Paraíso.
Nos anos 90 quando lá voltei percebi, pela conduta e falta
de respeito à natureza das pessoas que lá encontrei que a preservação deste local estava em risco.
Há precisamente um
ano, ouvia de coração apertado que estava a arder um dos mais belos recantos do
meu Algarve.
Hoje voltei e tal
como receava, deparei-me com um local devastado pela falta de civismo.
A água continua a
jorrar e a cair límpida no Pêgo mas o Inferno que lhe dá nome
rodeia a sua envolvente.
Fiquei triste e sem vontade de regressar.
Quero apagar da memória o que hoje vi e guardar a imagem que
descobri ainda adolescente.
Entristece-me ver a ignorância e falta de respeito e de civismo que existe no nosso país.
ResponderEliminarHá 2 anos estive de férias na figueira perto de vila do bispo e fiquei pasmada com um casal de ingleses que, no seu passeio matinal, recolhiam todo a lixo que encontravam pelos caminhos.
Nós, portugueses, ainda temos muito que caminhar...
É verdade Ana, também não compreendo como as pessoas são capazes de frequentar estes sítios e deixa-los pior de que encontraram, supostamente seriam amantes da natureza !!!
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