sexta-feira, 26 de março de 2010
Joana Vasconcelos
Há muito que acompanho o percurso da Joana Vasconcelos acho fabulosas a maioria das suas criações, digo maioria porque também tem peças com as quais não me identifico.
Nestas coisas da arte sou muito intuitiva, gosto ou não gosto, nada tem a ver com o rigor técnico pois sobre esse não tenho conhecimentos suficientes para opinar, mas com concepção estética acho que posso e devo opinar, defendo que gostos não se discutem.
Nesta exposição no CCB estão lá expostas duas das suas criações mais emblemáticas.
Os gigantescos "Corações Independentes" criados com talheres de plástico coloridos ( vermelho, laranja e preto) que nos seus 3,70m nos levam até ao mundo da Filigrana Portuguesa, nos recordam a Grande Amália e apelam à nossa Portugalidade.
São Fantásticos, um verdadeiro trabalho de joalharia .
Outra das peças da Joana que me fascina é a NOIVA
Noiva, obra emblemática de Joana Vasconcelos, é um lustre com 4,7 metros de altura e 2,20 metro na sua largura máxima, feito com 14 mil tampões. A obra assenta na fusão de dois símbolos de ostentação burguesa: o lustre e a noiva – «a mulher transformada em bibelot», esclarece a artista.
Os tampões apelam à «decadência do conceito de perfeição imaculada do branco; apontam a hipocrisia da imagem da noiva pura», no entender de Joana Vasconcelos.
Nos próximos posts continuarei a mostrar imagens desta exposição.
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